Dentro do contexto do desenvolvimento infantil, dois papéis ocupam os espaços mais importantes no suporte às crianças. É claro, estamos falando da família e da escola.

As responsabilidades de cada um se complementam e retroalimentam o trabalho do outro.

À família cabe a organização da rotina da criança, o acompanhamento cuidadoso das evoluções, dificuldades, manifestações e comportamentos que apoiem o trabalho dos educadores. A escola detém a missão de ouvir a família para compreender a melhor maneira de se comunicar com a criança. Aqui é um lugar seguro para ela brincar livre e ampliar descobertas.

Essa atuação conjunta potencializa as etapas de aprendizagem, sendo assim, há que se ter cuidado no cumprimento desses papéis. Se um lado deixa de fazer a sua parte, o outro se sobrecarrega e compromete a capacidade de dar conta do essencial.

O resultado do desequilíbrio? Possível prejuízo no desenvolvimento de algum aspecto da infância.

O que fazer, então? Aliar-se, dividir percepções, inteirar-se, dialogar sempre, ajustar a construção da relação restaurativa x castigo x recompensa – aquela em que se diz “se você fizer isso, ganha/perde aquilo…”.

Família e escola devem ensinar a partir da mesma “cartilha”, o que dará condições para a criança ser confiante, feliz, forte e capaz de encontrar a própria essência.

Vamos juntos?