Série Telas: Vídeo 4 – Adolescência

A adolescência chega e com ela novos desafios para mães e pais. Um deles é a tela. Caminhamos até aqui com nossos filhos e não podemos abrir mão agora dos cuidados com o tempo e com o que eles fazem.

A adolescência chega e com ela novos desafios para mães e pais. Um deles é a tela. Caminhamos até aqui com nossos filhos e não podemos abrir mão agora dos cuidados com o tempo e com o que eles fazem. Exageramos na confiança da capacidade de uma pessoa com 14, 16 ou 18 anos saber o que é certo e errado. Você pode ter dado a melhor educação para o seu filho, ele pode ter chegado à essa fase da vida com sua moralidade bem estruturada, todavia há uma grande chance dele transgredir algumas regras, cometer erros por escolha, pois ele quer, e precisa (!), testar algumas estruturas internas e externas.

É na adolescência que a maioria de nós irá pela primeira vez se apaixonar, ter as primeiras experiências sexuais, ingerir álcool e outras drogas, cometer algum delito. É aqui que buscamos por alguma “tribo” para nos ajudar a nos entender, revalidar nossa voz, compartilhar angústias, revoltas, medos e paixões. A roupa, a música, o corte de cabelo, as habilidades que faz se destacar, a atitude, tudo nesse momento da vida tem peso extra, o mundo se torna um lugar a ser conquistado e transformado.

Agora vamos pare por um minuto para tentar imaginar toda essa intensidade, que um dia todos nós vivemos, tente transpor isso para o mundo virtual de hoje. Quais as possibilidades que esse mundo oferece para seu filho? Talvez seja assustador pensar, não é mesmo? A tela pode, dentro das nossas casas, sob os nossos olhos, descortinar um mundo perigoso e nada saudável.

Por isso, eles precisam de orientação e limites no uso das telas. É compreensível seu filho ter mais liberdade, mais acesso, mais tempo de tela, porém é preciso estar muito atento aos conteúdos e ao comportamento. Isolamento social, apatia, agressividade, insônia, falta de apetite, insegurança, falta de comunicação, são sinais de alerta!

Lembre-se que essa é a fase de se expressar e ser ouvido. Vamos escutá-los, dialogar e decidir juntos os caminhos. Outras vezes, como adultos responsáveis, saber também estabelecer limites inegociáveis.

Seguimos!

Juliana Bel

Diretora do Nosso Mundo

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