Série Telas: vídeo 2 – Primeira Infância

Quando penso no uso de tela na primeira infância, concluo que a melhor opção é: não usar!

É desafiador aprofundar esse assunto, levando em conta que estamos vivendo em um mundo digital, num momento pós-pandêmico, não há um caminho de volta. Constatar que há pelo menos três décadas pesquisadores relacionam o uso da tela na infância e adolescência com uma série de consequências à saúde desses pequenos seres humanos, que dependem do bom senso de adultos para que seja garantido seu desenvolvimento saudável e íntegro, nos alerta que é no mínimo razoável da nossa parte uma atenção a esse assunto.

A lista de danos é imensa e já existem alguns CIDs (Código Internacional de Doenças) referente ao uso das telas e o mundo digital, assustador não é mesmo?

O mau uso das telas pode desencadear na criança:

  • isolamento social;
  • fixação em temas;
  • confusão entre real e fantasia;
  • comprometimento da formação da cosmovisão e inteligência criativa;
  • comportamento passivo;
  • falta de curiosidade pelo mundo real;
  • comprometimento da visão e motricidade;
  • problemas de desatenção e foco;
  • irritabilidade;
  • e… vício!

Nesse vídeo falo sobre alguns problemas conhecidos pelo uso excessivo de telas na faixa etária de 0 a 6 anos, a primeira infância.

Falar de primeira infância, para mim, é falar do que há de melhor em nós, é conseguir enxergar um organismo perfeito em plena evolução a olhos nus, é ter a possibilidade de acompanhar potências desabrochando e perceber, muitas vezes boquiaberta, como somos dotados de inúmeras possibilidade de SER e VIR-A-SER. Por isso me afeta, como educadora e estudiosa das infâncias, quando vejo o “congelamento” das crianças em frente às telas. Por isso, que te convido, mãe, pai, responsável por uma criança pequena a assistir esse vídeo, ele é só um fio de um novelo imenso que nós precisamos desnovelar juntos, como sociedade educadora, pelo bem das crianças, pelo nosso futuro como humanidade.

Assista, traga sua contribuição, sua dúvida, angústia e compartilhe com quem precisa dessa reflexão.

Precisamos agir!

Seguimos!

Juliana Bel

Diretora do Nosso Mundo

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